domingo, 31 de agosto de 2008

Desnudos...


Quando tomei seus seios em minha boca

Queria embebedar-me do teu mel

E você me veio com promessas

Com vontades concretas

Por anseios antes abstratos

Somos objetos e desejos

Carne, sangue e despudor

Se você busca meu amor

Segure minha mão para fugir

O matrimônio nos veste

De realidades cruas e desnudas

E se essa for a terra prometida

Saiba que não gosto

Saiba que não quero...

2 comentários:

Unknown disse...

Eliel, estou devorando seu livro. Como você consegue enxergar nossa alma e se apropriar da nossa psique? Às vezes me parece que você está falando para alguém específico, outra ora você parece esmagar todo mundo com verdades cheias de dureza... Fiz uma boa aquisição e adorei a dedicatória, beijos...

Unknown disse...

Comprei o livro ontem lembra? Sou a morena de direito.
Comecei a ler hoje e logo percebi que realmente você tem o dom da palavra. O primeiro texto dá uma pontinha de tristeza (snif!). Parabéns e obrigadíssimo pela dedicatória tão linda.
Adorei ter conversado com você amigo. Beijinhos.