Quando tomei seus seios em minha boca
Queria embebedar-me do teu mel
E você me veio com promessas
Com vontades concretas
Por anseios antes abstratos
Somos objetos e desejos
Carne, sangue e despudor
Se você busca meu amor
Segure minha mão para fugir
O matrimônio nos veste
De realidades cruas e desnudas
E se essa for a terra prometida
Saiba que não gosto
Saiba que não quero...
2 comentários:
Eliel, estou devorando seu livro. Como você consegue enxergar nossa alma e se apropriar da nossa psique? Às vezes me parece que você está falando para alguém específico, outra ora você parece esmagar todo mundo com verdades cheias de dureza... Fiz uma boa aquisição e adorei a dedicatória, beijos...
Comprei o livro ontem lembra? Sou a morena de direito.
Comecei a ler hoje e logo percebi que realmente você tem o dom da palavra. O primeiro texto dá uma pontinha de tristeza (snif!). Parabéns e obrigadíssimo pela dedicatória tão linda.
Adorei ter conversado com você amigo. Beijinhos.
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